A indústria brasileira discorda do modelo proposto pelo MME para trazer gás natural argentino ao Brasil. O modelo privilegia trazer o gás via Bolívia, ajudando a custear infraestruturas de transporte na Argentina, o que é considerado pouco eficiente (trazer o gás pelo Sul do Brasil seria mais lógico, avalia o setor consumidor).
Na Bolívia estão os poços de petróleo e gás da empresa Pluspetrol, que foi comprada em junho de 2024 pela Fluxus, empresa do grupo J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista.
Para custear infraestruturas, o contrato de fornecimento de gás terá de ser de ao menos dez anos, outro problema para a indústria, já que o gás deve chegar ao Brasil ao mesmo preço que já é vendido hoje, cerca de US$14/mmBTU.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
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