Lula sinalizou mais uma vez que quer um tabelamento do GLP na nova política de vale gás. Conforme apurou o BAF, Lula quer que seja definido um valor teto para a recarga do botijão, a ser repassado para as famílias.
Para o setor, esse modelo é deletério pois o custo logístico varia muito dentro de um mesmo Estado. Isso vai causar escassez de produtos em alguns locais e fraudes.
Lula também quer que a família receba o valor da carga a cada período de consumo (possivelmente a cada dois meses), tendo usado o voucher ou não. O setor prefere um sistema de cashback que mantém créditos no valor da recarga médio na localidade e ainda com subsídio maior ou menor a depender da faixa de renda de cada família – o que pode ser bom também em momentos de redução da capacidade fiscal do governo, que poderá ofertar o benefício ou parte dele com o tal cashback.
Lula flerta com o mundo antiquado dos tabelamentos e da distribuição direta do GLP e da gasolina, atacando os distribuidores. Mais uma vez, a tentativa é de achar um culpado que não seja o Palácio do Planalto.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
Foto: Reprodução Gov
