Ao abrir várias frentes ao mesmo tempo no setor elétrico, o MME conseguiu realizar a estratégia “dividir para conquistar”.
Cada segmento do setor elétrico está mais focado em outros problemas e por enquanto não deve entrar com força para debater a reforma. Mas isso pode não valer para os geradores eólicos e solares centralizados, que perdem o desconto da fatia de transmissão a que têm direito.
Inicialmente, a estratégia desse grupo será mirar nos benefícios dados à micro e minigeração, que foram mantidos na reforma de Alexandre Silveira e serão rateados entre todos os consumidores. A estratégia será comparar o benefício físico (em energia), que tanto a Geração Distribuída e as fontes incentivadas aportam, com o valor do subsídio a que têm direito hoje e após a reforma.
Há grupos que apontam que a GD entrega menos de um terço do benefício, com o triplo do custo.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
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