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Demora do MME piora avaliação de crise hídrica

A demora do MME em decidir sobre a adoção de medidas operativas para a energia elétrica (como o horário de verão) estão piorando a percepção do setor sobre a situação hidrológica, avaliam grupos de consumidores.
Algumas medidas anunciadas no plano de contingência do ONS semana passada poderiam ser adotadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o que poderia ter sido feito em reunião ordinária no começo do mês.
Conforme apurou o BAF, a demora em adotar ações pode levar a uma percepção de que está em curso uma “crise”, o que, temem os consumidores, resulte em contratação de usinas termelétricas mais caras, ou que se aumente a demanda para o leilão de capacidade, que está atrasado.
A preocupação casa com as falas do ministro Alexandre Silveira, que afirmou que o edital do certame deste ano ainda não foi publicado por indefinição da demanda.

Equipe BAF – Direto de São Paulo

Foto: Tauan Alencar, MME

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