O período úmido começou no Sudeste e baixou a pressão sobre o CMSE por mais geração termelétrica. Porém, o tema ainda preocupa e o ONS pode ter de aumentar o despacho de UTEs ainda neste período úmido – pois está prevista alguma redução dos ventos com a chegada das chuvas no começo do ano, enquanto os reservatórios das hidrelétricas ainda não estão recompostos.
Mas outro assunto entrou no radar do CMSE para 2025: o atraso na entrada em operação de diversas linhas de transmissão, o que pode dificultar o trabalho do ONS em 2025. Nos últimos dois anos ocorreram quatro leilões de linhas, aumentando o trabalho de licenciamento.
Segundo o Ibama, há 14 novos processos de licenciameto prévio recém-chegados ao órgão aguardando em fila. O tema vai ficando ainda mais preocupante com a pressão de novos empreendimentos de grandes consumidores (como Data Centers), que pedem conexão na rede, recebem OK do MME, mas ficam na fila esperando o ONS autorizar o atendimento, o que não ocorre por falta de margem (capacidade) na rede básica para atender a demanda.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
Foto: Agência Petrobras