O CMSE avalia que não será necessário iniciar o despacho termelétrico fora da ordem de mérito neste mês, segundo apurou o BAF.
Mesmo no pior cenário, o PLD ficaria perto de R$ 400/ MWh, sem chegar ao teto. Porém, há preocupação com o La Niña que está em curso, e que traz muita incerteza à operação para o período úmido.
Nas previsões apresentadas, no cenário inferior a energia natural afluente chega a ser a pior da série histórica. Isso demandará entre 4GW e 8GW de geração termelétrica acima da inflexibilidade, principalmente para atender a ponta.
Como Candiota está fora e Termoceará também, o CMSE deve facilitar o despacho das usinas a GNL (Santa Cruz, Linhares e Sergipe), como o BAF noticiou em agosto, para reserva operativa.
A medida operativa visa manter essa geração em novembro para usinas que já foram despachadas na primeira semana operativa. Tal aumento de geração térmica deve ser tocado com cuidado, avalia o CMSE, para evitar aumento do curtailment eólico.
Outra medida em estudo será reduzir a seguranca operativa de algumas linhas de transmissão, de n-1 para n.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
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