O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, segue gozando do apreço por parte do presidente Lula, mas foi colocado a ele um limite: de que não vai conseguir fazer todos os diretores de agências que desejar. O PT está demonstrando que também quer sua cota de nomeações e ainda há outro grupo que retomou sua importância: o MDB, tradicional no setor energético.
O senador Eduardo Braga está forte no governo e vem conseguindo fazer suas indicações furarem a fila. Elas podem encontrar terreno favorável em um Senado presidido por Davi Alcolumbre.
Exemplo disso é o surgimento nos bastidores dos nomes de Alexandre Aniz e Willamy Moreira Frota para as vagas da Aneel, desbancando o indicado de Silveira, Gentil Nogueira.
Porém, o PT também entrou na disputa, com o surgimento dos nomes de Ângelo Rezende para a diretoria da ANEEL e de Bruno Moretti para o conselho da Petrobras. Rezende é ligado ao senador Jaques Wagner, Moretti ao ministro Rui Costa.
O crescimento da força de Braga também pode gerar mais frutos: ele terá grande peso na indicação de nomes à diretoria da ANA, que tem dois cargos vagos, ocupados por substitutos, e um terceiro prestes a vagar.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
Foto: Ricardo Botelho, MME