O debate sobre qual hidrograma será adotado para a Usina Hidrelétrica de Belo Monte está em curso, com dois lados claros e a Presidência da República (Casa Civil) no meio.
No MME, a visão é de que não se pode abrir mão de geração elétrica e que há um contrato a cumprir, devendo ser adotado um dos hidrogramas já pactuados.
No Ibama, a visão é de que é preciso criar outra regra nova. No órgão ambiental, existe ruído entre as posições técnicas e as falas dos representantes ao público e ao mercado (como ocorre no caso da Margem Equatorial, comparou uma fonte de governo ao BAF). O Ibama tenta mostrar alguma ideologia em sua posição, deixando de lado a técnica, segundo relatado.
O problema é que a Casa Civil “não está mostrando a que veio” neste tema. Não há prazo para que ocorra uma decisão sobre o hidrograma. MME, MMA e Ibama, e a Casa Civil estão em tratativas, ainda longe de uma definição.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
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