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Texto usa eufemismos para driblar temas espinhosos

No documento com as diretrizes do programa de governo apresentado hoje, a Fundação Perseu Abramo usa eufemismos para driblar temas espinhosos. A palavra aborto, por exemplo, foi substituída por “direitos sexuais e reprodutivos” das mulheres. Regulação da mídia virou “direito de acesso à informação” “dentro dos marcos legais garantidos na Constituição e que até hoje não foram regulamentados”. É uma referência à propriedade cruzada, proibida no texto constitucional. Reforma do Judiciário, alvo de críticas de Lula desde a Lava Jato, é tratada como aperfeiçoamento do sistema de Justiça “a partir de um amplo debate nacional”. Em texto distribuído no início da tarde, Aloizio Mercadante, que coordenou os trabalhos, diz que “ a expectativa é de um programa de governo aos moldes das candidaturas modernas, enxuto, didático e inovador, com cerca de 50 páginas”.

Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo

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