No caso de um segundo turno entre Jair Bolsonaro e Lula, a tendência no MDB, por enquanto, é de liberar o voto de acordo com os interesses de cada região, avaliaram dirigentes do partido ao BAF. O MDB tem chances de eleição em pelo menos três Estados e compõe, como vice, outros três em que os candidatos lideram nas pesquisas. É uma composição tão heterogênea – como a vaga de vice do PT na Bahia e do UB de Caiado em Goiás – que seria difícil para o presidente da legenda, Baleia Rossi, conseguir unidade. Tudo vai depender do domingo e do resultado não só nacional como o dos palanques estaduais, para que o partido se reorganize onde for derrotado e consiga mais apoios onde ingressar no segundo turno. Na avaliação de petistas e emedebistas, é certo que Simone Tebet não apoiará Bolsonaro e a tendência é ficar neutra ou apoiar Lula.
Tatiana Farah – Direto de São Paulo