Simone Tebet, neste momento na sabatina da Fiesp, afirmou que, diante das despesas feitas pelos presidentes da República com vistas nas eleições, a âncora fiscal que deveria nortear o país deveria ser a impossibilidade de reeleição de presidentes. Tebet disse aos empresários que a única âncora fiscal que ainda existe no país é o teto de gastos. Para ela, a imprensa erra ao afirmar que ele acabou. A senadora disse que, se o teto de gastos tivesse acabado, só o orçamento secreto levaria mais R$ 7 bilhões dos cofres públicos. A candidata do MDB defendeu mais autonomia para o BNDES, que deve continuar emprestando para fomento, mas com foco em geração de emprego. Sobre a Reforma Tributária, ela avisou aos empresários: pelas realidades diferentes do país, não dá para fazer a reforma em uma única empreitada. Sobre habitação, ela quer fazer um pacto com a iniciativa privada para a construção de um milhão de moradias por ano. Foi aplaudida em todos os temas.
Tatiana Farah – Direto de São Paulo