O crescimento das candidaturas de candidatos a governador ligados a Bolsonaro em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, detectado em pesquisas públicas ou trackings internos da campanha, fez soar o alerta na campanha da chapa Lula-Alckmin. No Rio, Claudio Castro já descolou de Marcelo Freixo. Em Minas Gerais, embora Romeu Zema não declare apoio explícito a Bolsonaro, a candidatura de Alexandre Kalil não decolou e o governador deve vencer no primeiro turno. Em São Paulo, Tarcísio de Freitas está encostando em Fernando Haddad. Pesquisas internas mostram que a diferença hoje é de menos de 10 pontos porcentuais. Marcos Pontes também reduziu a diferença para Marcio França na disputa pelo Senado. Estes números são a explicação para Lula ter escolhido o Sudeste como prioridade na reta final da campanha. A região concentra 40% do eleitorado nacional, deve decidir a eleição, e estrategistas de Lula avaliam que os números das disputas estaduais são um sinal de que Bolsonaro também vai crescer na esteira dos candidatos a governador.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo