A declaração de Simone Tebet de que, no segundo turno, estará no “palanque da democracia” e de que não vai assistir à eleição do sofá foi uma sinalização de apoio a Lula. Mas, comandada por Renan Calheiros, a ala lulista do MDB quer mais. Ainda tenta costurar a aliança já no primeiro turno. Indicada pela maioria dos líderes do partido, Tebet segue com a campanha, embora tenha diminuído o ritmo de viagens. Estava percorrendo todo o país, mas tem feito agendas mais próximas de seu domicílio eleitoral, o Mato Grosso do Sul. Integrantes da campanha justificam a desacelaração com os recentes episódios particulares da senadora, como a morte de seu sogro e, na sequência, a contaminação com o coronavírus.
Tatiana Farah – Direto de São Paulo