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Ressentimentos do partido de Marcos Pereira

Sentindo-se como o “patinho feio” da aliança da base governista e alijado pelo Planalto, o Partido Republicanos transformou-se em um poço de mágoas. Foram vários os episódios que deixaram o partido, comandado pelo deputado Marcos Pereira, ressentido com o presidente Jair Bolsonaro. O primeiro deles veio com a exclusão da direção do partido da coordenação da campanha à reeleição, como havia sido prometido. Marcos Pereira ficou de fora do seleto grupo que tem tratado do trabalho de recondução do presidente ao Planalto. A última “apunhala” veio com a aliança fechada por Bolsonaro com o governador emedebista do DF, Ibaneis Rocha, que fechou aliança com o ex-governador José Roberto Arruda para ele desistir de concorrer ao Palácio do Buriti e ser candidato à Câmara, com a sua mulher, Flávia Arruda, se candidatando ao Senado. Essa manobra excluiu a ex-ministra Damaraes Alves que, dias antes, chegou a ser apresentada como integrante da chapa de Ibaneis, concorrendo ao Senado. O acordo foi selado pelo senador Flávio Bolsonaro com o atual governador. O partido ainda tentará encontrar um lugar ao sol para Damaraes, que é muito próxima da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, como candidata à Câmara. As chances, no entanto, são muito pequenas, já que a entrada de Arruda, puxador de votos, deverá levar com ele mais deputados do PL para completar as oito vagas que o Distrito Federal tem na Câmara.

Tânia Monteiro – Direto de Brasília

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