Os movimentos de quedas de preços e aumento da ocupação favorecem o presidente Jair Bolsonaro na campanha pela reeleição porque o sentimento do eleitor é o de alívio e perspectiva positiva para os próximos meses, independentemente de impactos diretos podem beneficiá-lo. Essa sensação de otimismo ou de fim de um período mais negativo na vida das pessoas ajuda quem está no governo. A oposição, representada principalmente pela candidatura do ex-presidente Lula, explora dados da crise econômica que dava claros sinais antes da pandemia e se agravou em 2020 e 2021. O momento do primeiro turno da eleição é o de uma dinâmica mais positiva para a economia, com as consequências do crescimento do PIB que pode chegar a 3% em 2022. O Banco Central informou ontem que espera aumento de 1% para o PIB em 2023. Não está claro se o crescimento da atividade econômica vai ser sustentado no ano que vem, mas o momento é de arrefecimento da crise econômica. Se o sentimento é o de que o pior passou, o governo se beneficia.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília