Integrantes da coordenação da campanha Lula-Alckmin avaliam que vai ser difícil trazer apoios “inteiros” para a chapa no segundo turno. A avaliação é que dificilmente o MDB vá declarar apoio formal a Lula por causa do perfil da bancada eleita para o Congresso, que tem alguns bolsonaristas. Segundo um coordenador, Lula já ligou para Simone Tebet e conta com o apoio pessoal da senadora. No caso do PDT é o contrário. Há previsão de ter o apoio do partido, mas Ciro Gomes é uma incógnita. Outro problema é em relação ao PSD por causa de São Paulo. O vice de Tarcísio de Freitas é do partido de Kassab. Uma esperança é o PSDB. O PT sabe que Eduardo Leite vai precisar de apoio do partido no RS e vai esperar o posicionamento de Bruno Araújo para tentar fechar um acordo. Hoje a campanha se dedicou a alinhar o discurso e desfazer o desânimo que tomou conta da militância. O próximo passo é trazer apoios, possivelmente a partir de quarta-feira. Só depois disso Lula vai voltar a viajar. As prioridades devem ser São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo