O PT quer um plano de emergência para o caso de Lula ser eleito presidente. Ainda não existe consenso no partido se este plano seria parte do programa de governo, geralmente composto por textos caudalosos e minuciosos, ou uma peça a parte. Setores do PT defendem um programa enxuto, sem propostas mirabolantes e difíceis de cumprir, mas admitem que o texto vai ter que contemplar sugestões das correntes do partido e também os possíveis aliados, o que praticamente inviabiliza um conteúdo enxuto. De toda forma, isso só deve ficar pronto no início formal da campanha, a partir de maio, depois de fechada a coligação. Até lá, Lula deve divulgar pílulas com o objetivo de ocupar espaços.
Ricardo Galhardo – Direto de Brasília
