Cresce em setores do PT a percepção de que na atual conjuntura é impossível repetir um discurso de conciliação, como foi o da campanha de 2002 com a Carta ao Povo Brasileiro. Segundo altos dirigentes do partido, a situação hoje é muito diferente de quando Lula assumiu pela primeira vez e não há dinheiro suficiente para fazer superávits altíssimos, como os 4,2% de 2003, atender às demandas de uma população empobrecida pela pandemia e quase uma década de baixo crescimento. Estes setores defendem a criação de um foro que reúna diversos setores da sociedade, inclusive mercado e empresários, para discutir saídas emergenciais.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo