As discussões sobre a criação de uma federação partidária para as eleições do ano que vem esquentou no PT. Lideranças contrárias à federação argumentam que hoje têm a maioria dentro da executiva do partido e enumeram suas razões: partidos aliados, em especial o PSB, teriam mais a ganhar do que o PT; a federação seria uma camisa de força para o partido em 2024; a legenda corre o risco de perder verbas do fundo eleitoral; qualquer outro possível aliado poderá pleitear a mesma coisa e, principalmente, as regras ainda não foram esclarecidas por Barroso do TSE. Hoje a executiva decidiu manter o diálogo aberto. Gleisi apontou aspectos políticos positivos mas não fechou posição, o que foi interpretado como endosso de Lula. A decisão só vai acontecer no início do ano que vem.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo