Estrategistas da campanha Lula-Alckmin dão um motivo a mais para o candidato não ceder às pressões de setores da economia e até de aliados para anunciar o nome do possível ministro da Fazenda antes do segundo turno. Além da estratégia de não ceder às pressões do mercado, auxiliares do ex-presidente lembram que o favorito desde sempre é Fernando Haddad, que concorre ao governo de São Paulo. De acordo com aliados de Lula, as especulações em torno do nome de Haddad haviam esfriado durante a campanha, diante da possibilidade real apontada pelas pesquisas de ele vencer a eleição. Depois que as urnas mostraram a vantagem de Tarcísio de Freitas, o nome do ex-prefeito voltou a ganhar força, embora o partido ainda acredite na possibilidade de uma virada. Outros nomes cotados, caso Haddad consiga se eleger, são os de Alexandre Padilha, que além de ser uma liderança importante do PT conta com apoios no mercado e entre economistas não petistas, e Rui Costa.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo