A ordem no Planalto e na campanha é colocar a máquina social do governo para funcionar a todo vapor o quanto antes. A ala política da campanha entende que só com ações concretas na área social será possível conquistar votos do eleitorado mais vulnerável, que está mais sofrendo com a perdas causadas pela inflação. O governo está mobilizando os ministérios ligados às áreas sociais, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil para que encontrem meios de beneficiar a população e que possam, em última instância, ser traduzidos em votos para o presidente Bolsonaro, além de trabalhar para aprovar os benefícios que estão no Congresso. A ala política tem pressa na implementação dessas medidas para que a população mais carente consiga sentir algum efeito no bolso antes das eleições. Há preocupação porque as informações de que se dispõem são de que as previsões econômicas não são das melhores para o segundo semestre, como o governo esperava. Para a ala política do governo e da campanha, as projeções de recessão nos Estados Unidos, por exemplo, já a partir do segundo semestre deste ano, certamente trarão prejuízos à tão esperada recuperação da economia no Brasil. Esse fato acabaria prejudicando, de imediato, a campanha do presidente à reeleição.
Por isso, é fundamental que estes benefícios já estejam todos em vigor.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília