Conselheiros da campanha Lula-Alckmin defendem que o possível governo petista adote uma meta de investimento que vai integrar a âncora fiscal da meta do crescimento do gasto. Uma decisão será tomada pelo comando política da campanha depois da eleição. Há várias possibilidades, mas uma delas é a adoção de um objetivo de reservar 1,5% do PIB para investimentos em infraestrutura, saúde, educação e preservação ambiental. Seus defensores acreditam que esse plano de investimentos servirá de referência à macroeconomia, mas ao mesmo tempo ajudará a reorganizar a política. Esses conselheiros argumentam que a exagerada rigidez do teto de gastos criou o orçamento secreto porque essa foi a válvula de escape que os parlamentares encontraram, mas deputados e senadores sabem que é um esquema insustentável.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília