Conselheiros econômicos da campanha Lula-Alckmin comentam que o debate interno no Ministério da Economia para mudar o teto de gastos está na direção correta, mas lamentam que a discussão tenha seis anos de atraso. Eles ressaltam que se discutia no governo da presidente Dilma Rousseff mecanismos de controle do gasto público, ações anticíclicas e trajetória mais flexível das metas de superávit primário, mas a crise política em 2016 provocou o impeachment. O que se avalia na equipe do ministro Paulo Guedes são propostas de ampliação do teto de gastos a partir do bom comportamento da dívida pública. A campanha Lula-Alckmin não divulgou detalhes do que vai propor no âmbito fiscal, mas é consenso que a fórmula do teto aprovada pelo Congresso no fim de 2016 é insustentável.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília