Integrantes da coordenação da campanha de Lula apostam que o gabinete do petista terá a cara da frente ampla que se formou no segundo turno. O senador eleito do Piauí, Wellington Dias, disse que para alcançar a conciliação prometida Lula vai ter que começar procurando setores que se distanciaram do PT. “Vai ter que dialogar muito, procurar o setor privado”, disse ele ao BAF. Hoje, depois do pronunciamento, Lula está recebendo telefonemas de chefes de estado estrangeiros, mas amanhã volta a se reunir com aliados e deve indicar o coordenador da transição. Até agora, não se sabe como será realizada essa transição. Há uma lei federal que dispõe sobre o assunto, mas não há certeza se o governo Bolsonaro abrirá todas as informações orçamentárias, por exemplo.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo
Foto: Lucas Dias, GP1
