João Doria vai fazer um giro por quatro Estados até o final de semana para atrair políticos, sobretudo do PSDB, para sua campanha presidencial. Mesmo com a desistência de Eduardo Leite, a viabilidade de seu nome e o empenho do partido na pré-campanha são questionados o tempo todo nos eventos que tem participado. No Agrishow desta segunda-feira, em Ribeirão Preto, ele gastou metade do tempo da coletiva de imprensa para explicar que é candidato e que confia no presidente da legenda, Bruno Araújo, na negociação da chapa da terceira via. Agora tenta mudar a pauta, realizando encontros políticos em Brasília, Goiânia, Belém e mesmo São Paulo, onde fica seu QG. Em Brasília, estão marcadas reuniões a portas fechadas com parlamentares do partido e participação nas marchas nacionais de prefeitos e vereadores. Foi um encontro de prefeitos de São Paulo que serviu, há 15 dias, de palco para que Doria exibisse a carta de salvaguarda exigida por ele e assinada por Araújo. Sua participação nas marchas de prefeitos e vereadores de todo o país pode mostrar se esses políticos demonstram a mesma boa vontade que os paulistas. Depois, Doria segue para Goiânia e Belém, encerrando a semana em São Paulo com Yeda Crusius em um seminário para mulheres do partido.
Tatiana Farah – Direto de São Paulo