As estratégias para os últimos dias de caça aos votos põem em lado opostos os marqueteiros que atendem a campanha do presidente Jair Bolsonaro. O clima de desconfiança é grande entre os diferentes grupos e foi agravado com a chegada de Allan Barros, que foi levado ao QG Bolsonarista por Fábio Wajngarten. Duda Lima, indicado pelo PL e que integra a ala política, permanece defendendo uma campanha clean, propositiva, tentando focar em apresentar as melhorias econômicas da população sob a era Bolsonaro. Já Sérgio Lima, bolsonarista raiz, que chegou à campanha pelas mãos dos irmãos Bolsonaro, quer partir para ataques abaixo da linha da cintura e diz que o momento é de subir o tom. Wajngarten integrava este grupo, mas agora está na terceira via, em busca de um espaço só seu, mas sem abandonar o tom belicoso que sempre defendeu na campanha. Os dois primeiros grupos, neste momento, têm um objetivo comum, embora trafeguem em diferentes trilhos. Estão em busca de uma bala de prata para atingir, de forma definitiva, o adversário petista. A ânsia por tentar vencer essa guerra usando o instrumento que for cresceu quando chegou ao presidente Bolsonaro a informação de que a campanha petista não descansará enquanto não achar o diamante para acabar com a reeleição do presidente.
Tânia Monteiro Direto de Brasília
Foto: Divulgação, Metrópoles