A denúncia publicada hoje de que na gestão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro pastores do “gabinete paralelo” negociaram “ajuda à igreja” em troca de favorecimento a uma construtora do Pará, foi a terceira má notícia do dia para o comitê de Jair Bolsonaro. Mais cedo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se disse contra o pagamento do novo piso dos enfermeiros. E o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, decidiu tirar férias para a ajudar a campanha de sua ex-mulher no Piauí, deixando para trás a campanha de Bolsonaro. Mesmo com o ex-ministro negando envolvimento no caso e prometendo processar o empresário da construção civil Ailson Souto da Trindade, que fez a denúncia ao Estadão, pelo menos em um primeiro momento o caso trouxe impacto negativo à campanha bolsonarista. O empresário que fez a denúncia é um candidato a deputado estadual pelo PP no Pará. Por coincidência, o presidente esteve nesta quinta-feira em Belém. A campanha ainda não falou dos fatos ocorridos. A única movimentação observada foi a publicação, nas redes sociais, de que o presidente ultrapassou os 50 milhões de seguidores nas mídias sociais.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília