Embora reconhecendo que o ataque de fúria de Roberto Jefferson deu um baque na campanha, o QG Bolsonarista continua trabalhando em busca de fatos novos para tentar neutralizar o estrago e reverter os danos. A campanha apostou no anúncio de divulgação desproporcional de propagandas pró-Lula, principalmente no Nordeste, e aguarda decisão do TSE. O tribunal, por sua vez aguarda as provas da campanha. De acordo com um interlocutor do presidente, esse fato pode estar atrapalhando a eleição de Bolsonaro pela pouca exposição em área onde está em desvantagem. Esta avaliação pode servir, inclusive, como uma narrativa para o caso de o presidente não ser reeleito. Mas a fonte lembra que se houve desproporção na veiculação de propagandas, o próprio Fabio Wajngarten, um dos protagonistas da denúncia, ao lado do ministro Fábio Faria, tem responsabilidade nisso, já que é o encarregado direto pela comunicação da candidatura do presidente.
Tânia Monteiro Direto de Brasília
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