A campanha Lula-Alckmin levou para a TV, hoje, trecho de uma entrevista de Jair Bolsonaro – que já havia viralizado nas redes – em que ele diz quase ter praticado canibalismo. É só o começo. Estrategistas defendem que daqui até o dia 30 a campanha ataque o adversário sem tréguas, com tudo o que tiver nas mãos. O objetivo é sair da defensiva. Pesquisas qualitativas mostram que fake news sobre Lula criar banheiros unissex nas escolas, defender o aborto e até nomear José Dirceu para o ministério tiveram grande aderência em parte do eleitorado, ao contrário do que havia acontecido no primeiro turno. Hoje Lula já mudou o tom do discurso sobre o aborto e disse de forma assertiva ser contra o procedimento. Na segunda-feira deve lançar uma carta aos evangélicos.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo