A decisão do empresário Paulo Marinho, suplente do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), de apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi considerada nenhuma surpresa na campanha bolsonarista. Interlocutores do presidente disseram que, embora esse apoio não seja bom, o gesto já era esperado e estava precificado. Durante a campanha de 2018, as gravações dos programas eleitorais foram realizadas na casa dele. Depois de brigar com Bolsonaro, Marinho foi para o PSDB. Na campanha, os assessores presidenciais atribuem ao empresário as muitas das denúncias contra Flávio e a munição sobre rachadinhas. O objetivo de Marinho, de acordo com os interlocutores, é assumir o lugar de Flávio no Senado.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília