O documento com diretrizes da campanha do ex-presidente Lula que circula entre aliados ressalta que há oposição à privatização da Eletrobras, apesar de a venda do controle dessa estatal já ter sido aprovada pelo Congresso e pelo TCU. Sem detalhes, o texto afirma que a maior empresa de geração de energia elétrica da América Latina, responsável por metade das linhas de transmissão do país, será mantida como patrimônio do povo, preservando nossa soberania energética, e viabilizando programas como o Luz para Todos, que terá continuidade, e uma política sustentável de modicidade tarifária. Nessa linha, as diretrizes da campanha de Lula, deixa clara a oposição às privatizações de Petrobras, PPSA e Correios. No caso da Petrobras, o texto informa que a companhia será colocada de novo a serviço do povo brasileiro e não dos grandes acionistas estrangeiros, ampliando nossa capacidade de produzir os derivados de petróleo necessários para o povo brasileiro, expandindo a oferta de gás natural e a integração com a petroquímica, fertilizantes e biocombustíveis. Os bancos públicos federais – BB, CEF, BNDES, BNB, BASA e FINEP – serão fortalecidos em sua missão de fomento ao desenvolvimento econômico, social e ambiental e na oferta de crédito a longo prazo e garantias em projetos estruturantes, compromissados com a sustentabilidade financeira dessas operações.
Arnaldo Galvão e Ricardo Galhardo – Direto de Brasília e São Paulo