Nas duas viagens deste fim de semana a São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro aproveitará para conversar sobre quem será o candidato ao Senado na sua chapa, que inclui a candidatura de Tarcísio de Freitas ao governo do Estado. Depois da desistência de Datena, o governo procura um nome para fechar a chapa. Este não é um problema somente da campanha de Bolsonaro. Rodrigo Garcia também está com problema semelhante. Entre os nomes que estão na disputa ao Senado, o que parece – em um primeiro momento – ser o mais o viável é de Paulo Skaf, ex-presidente da Fiesp. Integrantes da campanha bolsonarista acham, no entanto, que ele não tem muitas chances. Skaf se filiou ao Republicanos, mesmo partido de Tarcísio de Freitas.Também estão na disputa ao Senado a deputada Carla Zambelli que, de acordo com uma fonte da campanha de Bolsonaro, teria mais chance de voltar à Câmara do que se eleger ao Senado. Janaína Pascoal, apesar de ter sido uma das patrocinadoras do impeachment de Dilma, não é considerada confiável por ter divergido do presidente publicamente, mas que, reconhecidamente, tem grande potencial de voto. A médica Nise Yamagushi, que foi candidata ao Ministério da Saúde no lugar de Mandetta, tem pouquíssimas chances.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília