A bancada ambientalista e de parlamentares que muitas vezes votavam em pautas ambientais perdeu expressividade no novo Congresso Nacional. Apesar de eleger novos nomes indígenas, como Sônia Guajajara e Célia Xakriabá, perdeu nomes de peso na articulação política, como Rodrigo Agostinho, Alessandro Molon e Marcelo Ramos. Nomes como Ricardo Tripoli, que tentaram uma vaga na Câmara, também ficaram de fora dos eleitos. A agora eleita deputada federal Marina Silva passa a ser a representante mais forte da pauta ambiental no novo desenho da Câmara. Ex-ministra de Meio Ambiente, Marina tem peso na opinião pública, principalmente na internacional, mas alguns parlamentares mais experientes colocam em cheque sua capacidade política de interferir na aprovação de matérias polêmicas para a agenda ambiental.
Equipe BAF – Direto de Brasília