Além de estar de olho na presidência do Senado ou da Câmara, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também está de olho na Assembleia Legislativa de São Paulo, onde o seu partido também elegeu a maior bancada, com 19 dos 94 deputados, seguido do PT, que terá 18. O Republicanos, partido de Tarcísio de Freitas, só elegeu oito, atrás dos nove deputados estaduais tucanos. Os bolsonaristas, caso Tarcísio ganhe o governo, preferem um presidente da Alesp do PL, mas que também seja bolsonarista. Não querem que ele seja apenas um seguidor de Valdemar, que aposta em André do Padro. O candidato do PL bolsonarista não está fechado e, no caso de Tarcísio, o nome que havia surgido era de Tomé Abduch, que é do Republicanos, e que para se adaptar à engenharia política, poderá até trocar de partido, saindo do Republicanos e indo para PL. No comitê de Tarcísio, seus assessores evitam tratar da questão, alegando que o foco é vencer a eleição dele e do presidente Bolsonaro. Somente depois, se vitoriosos, poderão discutir esta questão que já está no radar de Valdemar.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília
Foto: Sérgio Lima, Folhapress