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Três ex-candidatos e três destinos

Até amanhã, três potenciais candidatos à Presidência que disputavam a cabeça na chamada terceira via anunciam destinos diferentes para este 2022. Na manhã de hoje, João Doria, em São Paulo, contou que deixou a vida pública para retomar seu papel no mundo empresarial. Defendeu como seu principal legado a gestão da pandemia no estado e a vacina desenvolvida em parceria com a China. À tarde, em Porto Alegre, Eduardo Leite teve de voltar atrás e anunciar que concorrerá ao governo do estado. Voltou atrás porque sempre se disse contra a reeleição e havia deixado o mandato para, mesmo tendo perdido a prévia, tentar ser o presidenciável tucano. E, amanhã, em Curitiba, Sergio Moro anuncia se concorre à Câmara dos Deputados ou a senador pelo Paraná. Depois de ser vetado como candidato a presidente no União Brasil, ele teve seu domicílio eleitoral paulistano negado pelo Tribunal Regional Eleitoral. Se decidir pelo Senado, vai enfrentar um de seus aliados, o senador Álvaro Dias, que o levou para o Podemos e sempre foi um incentivador do juiz da Lava Jato. São três grandes derrotas pessoais e partidárias, não só para o PSDB, mas para o União Brasil, que esperava Moro como puxador de voto em São Paulo, disputando o filão com Eduardo Bolsonaro, do PL. Uma vez que o União Brasil abandonou a terceira via para tocar candidatura própria, restou apenas uma candidata de pé: Simone Tebet, do MDB, que, mesmo sofrendo rejeição do partido no Mato Grosso do Sul, seu estado, e de parte dos caciques, como Renan Calheiros, conseguiu, até agora, segurar sua candidatura.

Tatiana Farah – Direto de São Paulo

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