O projeto de lei que cria o programa Gás para Todos, que dá botijão de gás para beneficiários do Bolsa Família, não deve ser votado na Câmara este ano.
A visão dentro do MME é de que “ainda há muita aresta para aparar” neste projeto, conforme apurou o BAF, apesar do desejo do ministro Alexandre Silveira e dos bons olhos do presidente da Câmara, Arthur Lira, que gostaria de ver o projeto aprovado na sua gestão.
O principal entrave que barrou o avanço rápido do projeto é a impossibilidade de que sejam usados recursos do próprio setor para a política, como anunciou o MME no lançamento do programa – isso porque foi considerado que a medida seria uma forma de burlar as regras orçamentárias.
Na Câmara será preciso alterar a fonte de recursos para corrigir a proposta original e estima-se que seriam necessários “montantes consideráveis” de recursos públicos, algo difícil neste ano de cortes.
Segundo o setor, a política pode custar entre R$ 5 bilhões e R$ 13 bilhões do jeito que foi pensada inicialmente pelo Executivo.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
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