Começa nesta semana, em Londres, o julgamento sobre o rompimento da barragem de rejeitos de mineração em Mariana (MG) e no dia 25, segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, será avaliado o acordo proposto pela Samarco (do qual a Vale será responsável em arcar com a metade).
O acordo prevê reparações que somam R$ 167 bilhões, o que para Silveira é uma vitória, já que o valor anterior da proposta era de cerca de R$ 100 bilhões.
Com o início do julgamento da ação coletiva movida por mais de 600 mil agentes, entre vítimas e municípios afetados, saber o teto de custos fica difícil. A conta do escritório responsável pela ação é que a sentença seja emitida somente em março de 2025 e que os pedidos de indenização cheguem a cerca de R$ 270 bilhões.
Segundo comunicado da Vale, no 3T24 já serão incluídos R$ 5,3 bilhões no resultado, referentes aos aos passivos do caso. O cronograma de desembolsos será ajustado depois.
Falta saber o teto desse custo – e só após março – já que mesmo o acordo proposto ainda deixa em aberto o que acontecerá sobre possíveis indenizações individuais.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
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