A conclusão dos agentes participantes da reunião do CMSE de ontem é que o país está correndo riscos de não conseguir atender a necessidade de potência, ou seja, os períodos de ponta.
Segundo apurou o BAF, a percepção do ONS é a de que o Brasil precisará contratar ao menos 3GW de potência para suprir esses momentos, já que a demanda neste horário já teria invadido a reserva várias vezes neste ano, arriscando uma falha. Essa contratação será necessária para todos os anos.
Essa avaliação relembra que o MME está atrasado para realizar o leilão de reserva de capacidade, ainda sem edital aprovado, atrasando a contratação para 2025. Também deixa mais urgente a necessidade de uma reforma do setor elétrico que dê conta da separação de lastro e potência, como previa a CP 33, transformada no PL 414, agora abandonado no Congresso.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
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