Apesar de já estar atrasado para que seja feito com o tempo regulamentar, o MME ainda sustenta que fará o leilão de capacidade neste ano, conforme apurou o BAF. Só falta o ok do ministro para que ocorra.
Enquanto isso não ocorre, o efeito colateral é uma briga enorme e grandes ruídos entre os diversos segmentos: geradores termelétricos defendendo que só eles podem trazer capacidade ao sistema; setor de baterias tentando mostrar seu valor; eólicos apontando o problema da falta de flexibilidade – e nem tanto de potência; e os consumidores pedindo resposta da demanda para não ligar térmicas.
No meio disso, o ONS apanha: o setor eólico avalia que o Operador precisa se atualizar e está reativo a olhar as eólicas de forma mais moderna, enquanto os consumidores mandam carta para influenciar o Operador – que depois reage com receio sobre a percepção geral quanto ao programa de “resposta da demanda”.
Com mais demora pelo edital do leilão, mais ruidoso fica o setor, favorecendo aqueles que navegam na confusão.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
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