Com a possibilidade de que o Ibama aprove um novo hidrograma para a usina de Belo Monte, que será mais restritivo para a geração elétrica, caberá a ANA aprovar e regular sobre as novas regras.
Segundo apurou o BAF, esse processo – que deverá ocorrer em 2025 caso o Ibama aprove um novo hidrograma – será um grande desafio para a agência de águas e para os diretores.
A perspectiva é que a ANA terá de fazer chegar ao ponto ótimo entre a manutenção da geração de energia – já que isso está determinado na concessão da usina e é um direito do gerador – e obedecer a regra do Ibama (mais restritiva e que poderá inclusive determinar geração somente a fio d´água nos dois sítios da usina quando estiver em período de seca).
A visão é de que novamente a ANA não vai conseguir fugir de uma solução de exceção, caso o próprio Ibama já não deixe claro no seu parecer do hidrograma essas possibilidades.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
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