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Planalto faz ofensiva contra CPI no Senado

O Palácio do Planalto está vendo crescer a pressão sobre o governo para a instalação da CPI no Senado. As avaliações do fim de semana são de que a oposição está ganhando a retórica política e persiste a preocupação do que o Planalto chama de “ativismo judicial” para a condução desse caso. Apesar das inúmeras conversas com o presidente do Senado e da mobilização dos parlamentares com a eleição, que tirariam o fôlego de uma CPI, Bolsonaro não sabe exatamente o quanto pode contar com Rodrigo Pacheco. À oposição, ele teria dado sinais de que poderia abrir a CPI. À integrantes do governo, deixou espaço para negociações, com a justificativa de que o Congresso está prestes a entrar em recesso para as campanhas eleitorais. O problema é que, na Casa, apenas 1/3 dos senadores precisa se reeleger, ou seja, a maioria, liderada pela oposição, poderia se dedicar a desgastar o presidente e seu governo com a CPI do MEC. O trabalho do Planalto, no momento, é de investir contra a CPI e tentar a retirada de assinaturas, já que o quórum para a abertura das investigações já foi alcançado. As primeiras ofensivas são sobre os senadores peemedebistas Eduardo Braga e Giordano. Mas dois outros nomes estão sendo trabalhados, sob sigilo, para evitar assédios e pressão da oposição sobre estes senadores. Paralelamente a isso, Bolsonaro, que em primeiro momento parecia ter lançado o ex-ministro Milton Ribeiro à própria sorte, deu declarações no fim de semana dizendo que não há provas contra ele e que sua prisão foi injusta.

Tânia Monteiro – Direto de Brasília

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