Interlocutores do governo no Congresso negam que haja uma estratégia para desgastar os parlamentares que mais pressionam pela liberação de emendas. Esses negociadores afirmam que a execução orçamentária é extremamente difícil e que contingenciamentos são necessários para cumprir as normas legais de equilíbrio fiscal. Alguns deputados e senadores reclamam, nos bastidores, que as notícias sobre cortes em programas como Farmácia Popular, Casa Verde e Amarela e o financiamento das universidades federais seriam uma tática do Executivo para culpar as emendas ao orçamento. Há dois cenários nessa disputa. O orçamento deste ano ainda exige bloqueio de verbas em pleno outubro. O segundo turno será daqui a 20 dias. O PLOA 2023 foi enviado dentro dos limites legais vigentes e exigiu que o presidente Jair Bolsonaro incluísse uma mensagem em defesa do Auxílio Brasil de R$ 600 e da correção da tabela do Imposto de Renda.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília