Mesmo com o primeiro mês do novo governo, ainda não há definição concreta sobre quem deverá ser o número dois de Minas e Energia. Parte de integrantes do Centrão que endossaram o nome de Alexandre Silveira tentam emplacar técnicos ligados ao governo Bolsonaro. Bruno Eustáquio e Marisete Pereira, ambos da gestão de Bento Albuquerque, chegaram a despachar de dentro do edifício da pasta. Tem apoio de Davi Alcolumbre, que tenta manter alguma influência no setor. A movimentação tem atraído resistência de quadros do PT, especialmente dos sindicatos dos eletricitários e petroleiros. Avaliam que é um afronta a nomeação de técnicos que apoiaram a capitalização da Eletrobras, por exemplo. Fontes do MME disseram que o nome de Eustáquio teria sido vetado pelo Planalto. Mesmo sem uma definição clara, é dado como certo que o secretário executivo escolhido será um técnico. Tentativas do PSD de nomear Marcelo Ramos não devem prosperar. Há um entendimento do próprio ministro de que precisa de um número dois integrado ao setor, já que ele próprio não tem experiência com o segmento.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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