Dentre as propostas que a Câmara negocia e pressiona o governo, a ideia de taxar ainda mais os lucros das petroleiras tem perdido força. Arthur Lira segue defendendo que está avaliando todas as cartas na mesa, mas não pretende se movimentar para que isso seja de autoria da Câmara e espera, se for o caso, uma MP do governo. Lideranças entendem que não haverá impacto de curto prazo, caso uma matéria como essa fosse aprovada no Congresso. Eles calculam que o próximo lucro da Petrobras que poderia ter uma CSLL maior seria apenas o do terceiro trimestre, o que não daria tempo hábil para qualquer destinação dos recursos antes das eleições. Além disso, apontam que uma proposta como essa seria destinada a todo o mercado, não apenas à Petrobras, o que tem trazido preocupação a outras petroleiras privadas. A ideia não tem simpatia do Senado, especialmente de Rodrigo Pacheco que tem sido alertado do impacto que a medida teria no setor de óleo e gás.
Equipe BAF – Direto de Brasília