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Governar é escolher (II)

Líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP) deu o tom da nova diretriz da articulação política do governo Lula no Parlamento. Em entrevista ao Valor, o senador disse que o governo está determinado a não ficar preso à pauta dos atos antidemocráticos e defendeu que é preciso tocar a agenda do país. Randolfe também dá como encerrada a questão militar e destaca que as investigações estão andando, portanto uma CPI não se faria mais relevante. A linha de senador – que pregou a criação de uma CPI para investigar os atos de 08/01 – segue o raciocínio apontado pelo BAF em 19/01, que abordou a necessidade de o Planalto concentrar esforços políticos na aprovação das pautas de seu interesse. A missão do Executivo agora é consolidar uma base confiável, testá-la de fato na votação da MP do Carf até maio, direcionar as articulações para a aprovação do novo arcabouço fiscal até junho e partir para a apreciação da Reforma Tributária. O calendário previsto por Randolfe, no entanto, ainda precisa submetido à disposição dos líderes partidários e, principalmente, dos presidentes da Câmara e do Senado.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

Foto: Edilson Rodrigues/Ag.Senado

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