Integrantes graúdos do gabinete de transição negam que haja em qualquer relatório elaborado pelos grupos de trabalho proposta para mudança na Lei das Estatais. A hipótese tem circulado em função da possível escolha de Aloizio Mercadante para a presidência do BNDES. Uma das cláusulas da lei veda a participação de dirigentes partidários e pessoas que participaram da “organização, estruturação e realização” de campanhas eleitorais nos conselhos e diretorias das empresas. Mercadante foi coordenador do programa de governo de Lula e é presidente da Fundação Perseu Abramo, vinculada à direção do PT. Advogados consultados pela direção petista disseram que Mercadante não se enquadra na vedação já que a FPA não participa das decisões partidárias, assim como o cargo de coordenador do programa não tem função executiva na campanha.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo
Foto: Adriano Machado, Reuters
