O gabinete de transição tem dado sinais de que deve manter para o próximo ano a desoneração de tributos federais para os combustíveis no Orçamento. Dentro do círculo de Marcelo Castro, o entendimento é de que não há espaço para mexer nesta parte dos recursos por se tratar de uma medida impopular que pode ter impacto direto especialmente no preço da gasolina. São quase R$ 53 bilhões previstos no Orçamento propostos por Jair Bolsonaro. Até agora, Welligton Dias também tem sinalizado que não vai tocar no assunto. A decisão final ficará sob comando da área econômica da equipe de transição, mas tem aval do grupo temático de Minas e Energia com a justificativa de que não foi uma escolha de Lula e sim de Bolsonaro. Pode sofrer alguma resistência do setor do agronegócio. Produtores de álcool se articulam pela derrubada dos incentivos por argumentarem que os descontos na gasolina deixam o biocombustível sem competitividade.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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