Os articuladores da PEC da Transição trabalham hoje tanto com a possibilidade de excluir do teto de gastos o Auxílio Brasil, estimado em R$ 105 bilhões, quanto com a hipótese de um waiver cujo valor ainda não foi definido. A decisão sobre o modelo será negociada até quarta-feira. Segundo fontes que participaram da negociação, o principal motivo para o adiamento da apresentação da PEC é uma divergência entre o coordenador da transição, Geraldo Alckmin, e o senador eleito Wellington Dias com o presidente da Câmara, Arthur Lira, em relação ao prazo de validade da folga fiscal. Pelo lado do governo eleito, a negociação da PEC ficou a cargo de Alckmin, Wellington e os deputados Enio Verri, Rui Falcão e Paulo Pimenta. O grupo de trabalho para economia da transição composto por Pérsio Arida, André Lara Resende, Nelson Barbosa e Guilherme Mello vai se reunir pela primeira vez no final da tarde desta sexta-feira e também será ouvido.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo
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