Ainda que Lula não tenha batido o martelo sobre o Ministério do Meio Ambiente, a tendência é a pasta ficar mesmo com Marina Silva, desde que ela queira. O problema é o desfalque que sua ausência pode causar na bancada ambientalista na Câmara, uma vez que nomes expressivos não foram reeleitos. Fontes envolvidas com o grupo de trabalho da transição dizem que os parlamentares eleitos para a nova legislatura são inexperientes. No grupo de trabalho, já ficaram evidentes as divergências entre Marina e a outra cotada para o cargo, a ex-ministra Izabella Teixeira. Neste cenário, começou a ganhar espaço o nome do ex-senador e governador do Acre Jorge Viana (PT), amigo de longa data de Marina. Lula se considera em dívida com Marina e Jorge, mas pondera que a indicação do ex-senador pode sinalizar um “excesso” de PT na Esplanada.
Daiene Cardoso e Ricardo Galhardo – Direto de Brasília
Foto: Leandro Fonseca, Exame