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Impasse sobre suplente no Senado embola meio de campo na agricultura

O nome do senador Carlos Fávaro (PSD) é o favorito para ocupar o Ministério da Agricultura, mas a confirmação do nome depende de movimentações envolvendo a suplência no Senado. A primeira suplente dele é a bolsonarista Margareth Buzetti (PP) e a transição teme que, no mandato de senadora, ela atrapalhe votações de interesse do governo Lula. A alternativa na mesa é oferecer uma secretaria no governo do Mato Grosso para Buzetti, abrindo espaço para que o segundo suplente, o deputado estadual José Lacerda (MDB), assuma a cadeira de Fávaro. A mudança de peças acomoda Fávaro, fiel escudeiro de Lula junto ao agro, e fortalece a bancada de senadores do MDB. Buzetti poderia, também, migrar para o PSD. Ao longo dos últimos dias, Fávaro fez diversos movimentos para assegurar seu lugar na Esplanada. Além de ter participado intensamente das discussões do grupo de transição, contribuiu para a aprovação do projeto do autocontrole sanitário no Senado. Numa lista de temas do agro em tramitação no Congresso, a proposta que transforma o atual sistema de defesa exclusivamente estatal em um modelo hídrido, compartilhado com os produtores, era o menos polêmico. A movimentação do senador não ficou restrita a temas já postos na mesa. Ele defendeu junto ao presidente Lula a proposta de criação de uma linha de crédito voltadas para o agronegócio para financiar a recuperação de áreas degradadas. Enquanto não há uma definição, outros nomes continuam no radar, entre eles o do deputado Neri Geller e do ex-deputado Nilson Leitão.

Equipe BAF – Direto de Brasília

Foto: Roque de Sá, Agência Senado

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